Tantas emoções cercavam sua mente: dor, tristeza, incerteza e aquela que ela mais tentava bloquear e porém era a que mais lhe atormentava... a dor da possível perda. Quanto mais Quanto mais ela avançava, mais pesado o seu corpo ficava. Até então não tinha percebido como estava exausta. Sentia sede, fome, frio e acima de tudo angústia. Um incômodo muscular pesava sobre seu ombro, estava enjoada daquele cheiro. daquela brisa... a sua cabeça doía. Mas ela tentava colocar acima de todas essas coisas a esperança que ainda lhe sobrava e seu amor por Daniel, que rejeitaria qualquer verdade dita pela boca, e acreditaria em seus próprios sentimentos, os seus próprios intuitos.
Ela parou em cima de uma rocha para respirar, e endireitar o corpo. Estava suja, suando e com a calça um pouco rasgada por conta dos enroscamentos com os espinhos que tivera ao atravessar a floresta. Então aquela menina ofegante procurando por ar, perdeu completamente a respiração quando a névoa de repente ficou menos espessa e ela pode vislumbrar... O SAPATO DE DANIEL!
Nenhum comentário:
Postar um comentário