domingo, 29 de dezembro de 2013

Hora da punição 2 - capitulo 27 - Surpresa não vem apenas de uma direção!

   A chuva começou a se tornar tão pesada, o medo fez com que as pernas de cada um ali pendessem, eles não podiam acreditar... O Ceifeiro... Era... O Petrus!
   Com uma risada incontrolável e um olhar assassino, ele se mantinha incontrolável em sua cadeira de rodas. 

- Petrus... o que significa isso? - Nick perguntou já se aproximando.
- Ainda não percebeu? Ah, por favor, eu sabia que você é um completo idiota, mas não ter percebido isso...
- Você - Começou Ani -  É o Ceifero?
- Não, ele não é o Ceifeiro - Interrompeu Nick - Você... você é?
- O que vocês acham? 

   Seu sorriso era tão assassino, que cada palavra que ele falava, parecia vir com uma onda de morte e sangue. 
   O grupo se afastou por um momento assustado, então, se prepararam pra atacar, Petrus estendeu uma mão. E disse:


- Se eu fosse vocês não faria isso. 
   Eles pararam. 
- E o que você vai fazer? - Perguntou a Ani. 
- Eu? Eu nada, mas eles podem fazer uma coisa terrível a você... Ani!

   Ani sentiu um aperto no coração, e então conseguiu falar gaguejando:

- O que você quer dizer?
- Ah, você não descobriu? - Ele ironizou - Só agora percebo o quanto vocês são idiotas, e não prestam atenção em nada. 

   Então aconteceu uma coisa ainda menos esperada. Petrus lentamente se ergueu de sua cadeira, ele se livrou dela e deu 3 passos. 

- Ops! Acho que vocês presenciaram um milagre - Ele se divertiu como as suas palavras soaram - E então, vocês sabem andar sobre as águas? - Ele conteve suas risadas.

- Você nunca foi aleijado - Notou Nick.
- Claro que não, porquê você acha que os cachorros não me atacaram?
- Esperem - Interrompeu Lana - O que você quis dizer com "Se eu fosse vocês não faria isso"?
- Ah é só uma coisinha que eu e o... e o... - a voz dele estremeceu - Érick... fizemos da primeira vez que vocês nos fizeram uma visitinha. 
- Especifique - disse Nick.
- Porquê vocês acham que sempre a Ani é capturada? Quando fizemos pela primeira vez, nós não capturamos apenas por capturar, nem só pra torturá-la. Nós queríamos uma menina-bomba, caso algo desse errado. 
- O- oquê? - Ani se alarmou. 
- Isso mesmo Ani, presa a sua linda costelinha, existe um chip explosivo. Uma ideia minha criada a algum tempo. É só um clique aqui. - Petrus levantou o seu relógios de pulso. E então, notaram um botão vermelho ao lado. - E "KABUM", você vai pros ares. 

   Então eles se afastaram.

- Isso, tenham medo. 
- Se você podia acabar conosco a tempos - Lana interrompeu - Porquê não o fez?
- Porquê minha cara Lana, é mais divertido brincar com a presa antes de tirar sua vida. Porém vocês não são mais necessários, já me diverti bastante. E eu vou acabar com vocês. 



- Não vai não! - Uma voz interrompeu atrás de Petrus, em cima de uma rocha. 


   Todos se viraram, e como num filme, um relâmpago acompanhado por um trovão, tomou os céus. 

   Um rosto revigorado, um corpo com roupas sujas e um pouco rasgadas, e uma mão segurando uma arma. Daniel era a imagem de um anjo enfurecido. 

Hora da punição 2 - capitulo 26 - Fomos enganados?

   O Dia amanheceu tão rápido quanto se podia imaginar, estava frio e nuvens de chuva se formavam no céu, ainda estava escuro, mesmo as horas mostrando que já havia amanhecido. Catarin tinha sido a primeira a acordar, ou pelo menos ela achava isso, havia partido um pouco antes de amanhecer, ela sabia que podia ser desmascarada naquele mesmo instante e tinha que impedir que acontecesse, teria que encontrar o Ceifeiro, ele tinha lhe enviado sua localização, ela nunca o havia visto, ele sempre aparecia encapuzado, Catarin o informava do que acontecia e obedecia suas ordens, ela... ela não queria, mas sabia que se não fizesse... se não... NÃO! Ela se livrou dos pensamentos, e correu pela floresta, teve tempo suficiente pra decorar a localização de cada armadilha. Então começou a chover, seus cabelos cacheados escorriam pelo seu rosto, ela não tinha tempo, sabia que logo acordariam e se isso acontecesse, tudo estaria perdido. O Plano era aprisioná-los ali dentro, mas parece que nem sempre os planos saem como planejado. Sua calça jeans já estava molhada, pela chuva em cima e pela lama embaixo.
   Enfim ela chegou, uma cabana de madeira estava há 8 metros, ela se livrou de alguns arbustos, mas parece que Catarin não era a única que esperava um encontro, logo a 1 metro da cabana, uma figura encapuzada pairava nas sombras, sem ver seu rosto, ela foi se aproximando, até que "Crack". Ela ouviu um barulho atrás de si e quando se virou, Lana, Nick, Petrus e Ani(Com o rosto mais mortal que já tomou sua face), estavam atrás dela.

- Mas... C-como?... - Catarin estavam com os olhos arregalados, a chuva começava a parar, e sua voz começou a fraquejar.

- Nós sabíamos que você viria. - Comentou Nick. - Só esperamos a hora em que você saísse.

- Não é o que vocês estão pensando... eu ...- Ela não sabia como explicar aquela situação. Tudo que ela havia colocado na mochila, foi uma pequena faca caso algo desse errado, e algumas roupas. que ela não teve tempo de tirar.

- Você acha que eu não descobri?- Interrompeu Lana. - Como você pode Catarin? você... você era minha melhor amiga desde o Jardim de Infância, e anos depois... você tenta... você mata meu namorado?

- Lana eu...- Ela tentou falar, mas Ani a interrompeu.

- Calada! Você achou mesmo que nós não descobriríamos? Mas, que mer...- ela segurou o palavrão - o que é isso? O que aconteceu, você simplesmente tenta nos matar? Ah garota, a casa caiu. E você ai! - Ela virou para a Figura de capuz - Vai ser a ultima vez que você nos coloca nessa. - Ela se virou pra Nick, e então ele caminhou até  o vulto com um taco de golfe e com máxima cautela.

   Suas mãos ficaram geladas, e ele as aproximou lentamente, e então retirou rapidamente a capa preta da figura e com a outra mão já se preparava pra atacar. Então... Então, eles perceberam que não havia nada por baixo da capa, apenas um suporte de madeira... Foi um truque... foi uma armadilha.

   Uma risada congelante se espalhou no meio do grupo. O Ceifeiro, mostraria a face.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Hora da punição 2 - capitulo 25 - Desespero.

   O tempo se passou e depois de Lana explicar ao grupo que viu Daniel caído no chão completamente despedaçado. Todos ficaram calados. Ani que até agora estava do lado de Lana segurando na coxa da menina sem perceber. Se levantou, andou de um lado para o outro e socou a parede.Todos sabiam dos ataques de fúrias de Ani. E preferiram não olhar. Nem Petrus que não conhecia ela muito bem, fitou aquela cena. Então a Lana tomou a concentração dizendo:

- Mas eu sei descobri onde o Ceifeiro está escondido.

Nesse momento Catarin sobressaltou sua atenção e perguntou gaguejando:

- O que você disse??

- Eu segui um cachorro, e descobri um lugar... eu não posso falar isso pra todos do grupo desse modo, de uma forma ou outra, sabemos que um aqui traiu os outros.

- E quem garanti que não foi você? - Catarin atacou.
- Ninguém vai garantir, vocês vão ter que acreditar em mim, e isso vai bastar. - Lana retrucou.
- Mas... - Catarin tentou dizer e então foi interrompida por Ani:
- Cale a boca Catarin, você acha que ela mataria o próprio namorado? Lana, amanhã vamos partir, você vai nos levar até esse tal esconderijo.
- Certo. - Lana respondeu, e conseguiu o esperado. Catarin se mostrava nervosa, e mordendo o lábio inferiror.- Amanhã - ela continuou. -, vamos partir.

Hora da punição 2 - capitulo 24 - Está na hora da ação!

   Por um momento os joelhos de Lana ficaram fracos, sua respiração ficou rápida. Ela não podia gritar, mas ela não queria, por um momento ela reconheceu a mão. Então quem a segurava fez um "Tchiiu". E ela se conteve, então viu um cachorro chegar até a entrada farejando o chão. Lana pensou que ele os acharia, então o cachorro se foi, ela e quem quer que estivesse atrás dela, se mantiveram naquela posição por algum tempo, então lentamente ela sentiu as mão saírem de sua boca, então ela se afastou ligeiramente, e seus olhos não acreditavam no que via, Daniel, um Daniel um pouco sujo de sangue e terra, mas ainda assim um Daniel, na sua frente.
- D-Dani...- Ela não conseguiu terminar a frase. Não se conteve e se jogou ao lábio de Daniel com toda a intensidade. Ainda sujo os seus lábios eram limpos, sedosos e gostosos. Ela sempre amava ter os lábios dela nos deles. E ele a beijava com a intensidade tão recíproca que ela se perguntou se ainda estava no chão.

   Ela se soltou depois de algum tempo, e então sua cabeça novamente começou a reformular alguma ideia.

- Você... você estava morto... Digo, a Catarin disse que você estava morto...
- A Catarin mentiu.- Daniel contou ainda cabisbaixo como se ele não quisesse acreditar.
- C-como?- Lana perguntou pálida.
- Catarin me empurrou da ribanceira, ela quer nos matar.
- Mas por quê?!
- Não sei. Mas temos que descobrir. De qualquer forma ela parece não estar trabalhando só, falou algo como, não ter outra alternativa ou coisa do tipo.
- Ah, mas ela não vai ter outra alternativa quando nós chegarmos lá.
- Quando a Ani souber que ela nos traiu, a Catarin instantaneamente vai partir desse mundo. Você conhece a Ani...
- E isso não é bom?
- Não, se a Catarin morrer, não saberemos onde está o Ceifeiro e não acabaremos de uma vez por todas com esse círculo.
- Então o que vamos fazer? - Ani perguntou.

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   Estava frio na pousada, estava quase escurecendo e Nick ainda tinha um bastão em sua mãos. Petrus arrastou sua cadeira de rodas até onde ele estava perto da porta, e então perguntou:

- E então, ela ainda não chegou, temos que partir...
- Ela ainda tem mais 15 minutos, se ela não voltar, então partiremos, se ela não voltou até essa hora, eu receio que ela... - Nick afastou os pensamentos da Cabeça.

   Então de trás das árvores, saiu uma Lana triste, completamente devastada. Nick correu até ela, e os outros o seguiram, então antes que eles pudessem perguntar algo, ela levantou o resto chorando e então disse:

- Ele está morto...

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Hora da punição 2 - capitulo 23 - I'm Back Bitches

   O coração de Lana parou por um instante e então as suas batidas voltaram mais rápidas do que qualquer escola de samba no Brasil. Ela correu e agarrou os sapatos de Daniel. Aquele dia frio e melancólico ganhou toda a cor que podia haver. Ela olhou para os lados e conseguiu ver algo caído no chão, a velocidade dos seus movimentos cardíacos aumentou cada vez mais, então ela pisou em algo e quando retirou o sapato, conseguiu ver sangue. De repente ela queria chorar, seu peito apertou, e ela começou a tremer de medo. Ela foi seguindo a trilha de sangue, ainda não preparada com o que podia ver, e então... ela viu um cachorro morto completamente esmagado. Pela primeira vez naquele dia, ela quis sorrir. Não era o Daniel, e ela estava feliz por não ter sido. Então ela procurou mais perto, e viu que não tinha mais nenhum cachorro... Porém Catarin havia falado que fora dois... Não... devia ter mais algum,  Catarin falou. Ela ouviu um barulho e sei virou. Ela abafou um grito, será que corria perigo? Será que o Ceifeiro a havia encontrado? Ela devia correr, ou esperar? Milhões de perguntas se formaram por sua cabeça, varias emoções se sucederam, e ela ficou com um medo maior quando viu um vulto passar em meio ao nevoeiro ela tentou correr, mas quase escorregou, então viu uma fenda em uma rocha enorme. Olhou para cima, e viu quão grande elas eram, então entrou ali dentro, e se espremeu cada vez mais, ouviu um som perturbante, e esperou por um tempo, até que... alguém a agarrou por trás e tapou sua boca.

Hora da punição 2 - capítulo Filler - O sequestro de Ani.

   Estava uma tarde quente. Ani havia viajado com os pais, e se instalaram em uma das mansões da Família, com vista para a praia, e com diversos empregados. Depois de desfazer as malas e tomar um banho, Ani se sentou na beirada da cama, já vestida, e pela primeira vez naquele dia agitado ela sentiu a ausência dos amigos, e aquilo fez seu coração pesar. Ela não era do tipo que sentia saudades, ou pelo menos tentava não ser. Mas qualquer lugar seria melhor do que estar com os pais. Eles nunca davam atenção a ela, estavam sempre trabalhando; Ani acharia melhor que eles discutissem do quê ser como eram, eram como... robôs, não davam atenção a nada emocionalmente falando, só a negócios, dinheiro...
   Mas Ani não queria ser assim, ela queria viajar, conhecer o mundo, fazer tudo o que desejava fazer, cantar, encantar... Com o dinheiro dos pais ela poderia ir pra qualquer lugar, mas... NÃO! Ela queria ter sua própria vida, sem depender dos pais, ela rentaria incansavelmente, e não desistiria.
   Ela olhou para aquela parede coberta por papel de parede azul... digamos Azul morto. Ela sempre gostou daquela cor, mas por algum motivo só naquele quarto. Dava a sensação de calma, uma coisa que ela basicamente não tinha. Então ela se cansou, estava... digamos, de férias, e não ia ficar sentada olhando para um papel de parede. Então ela trocou de roupa para uma mais confortável. Colocou um shorts jeans uma regata amarela de seda, e uma sapatilha preta. Amarrou uma bandana na frente do seu cabelo, e saiu.
   Ela começou a caminhar, pra lugar nenhum e para todos os lugares, qualquer lugar seria melhor do que com os pais. Ela passou por um mendigo bêbado e um casal apaixonado. A imagem dos amigos voltou a cabeça, e principalmente de Nick. Ela sentia vergonha quando pensava em estar nos braços do menino, ela nunca contou, mas mesmo quando fingia gostar de Daniel para provocar Lana, ela já sentia um certo sentimento por Nick, só não estava modelado, por isso ela não sabia ao certo.
   Ela sentou no banco da praça, e respirou fundo. Aquela praça -percebeu ela-, era um dos poucos lugares em que o oxigênio não estava contaminado, e mesmo assim não era muito visitado, tirando a presença do mendigo bêbado, o casal apaixonado e algumas crianças ela estava só... ou pensava estar.
   As árvores frondosas atrás dela, melhoravam o aspecto do lugar, ela se encostou no banco que havia sentado e, percebeu como estava cansada. Pensou em ir pra casa, mas não queria voltar ao que ela considerava um inferno. Então decidiu ficar, ela se divertiu com os próprio pensamentos, e ficou imaginando coisas que ela não poderia falar de boca aberta. Ani era assim, tentava parecer forte por fora, mas era uma verdadeira menina por dentro... uma menina pervertida, mas ainda assim uma menina.
   Depois de um tempo ela se deu conta de quanto tempo havia passado, já devia estar ali a uma 4 horas, e o céu tinha começado a escurecer, pondo-se atrás daquelas casas enormes, e deixando o céu tingido de vermelho. Ela esticou as pernas e quando estava pronta pra se levantar por vontade própria ouviu um barulho que veio de trás das árvores e saltou do banco.

- Quem está ai?- Ela perguntou.

   Talvez, fosse algum dos empregados que foi mandado para encontrá-la devido o tempo que ela passou fora, mas se fosse já a teriam respondido. Ela percebeu que todos - o mendigo, o casal e as crianças - Já tinha ido embora então, mas uma vez o barulho voltou a soar, e instintivamente ela foi jogada para trás, cando no chão. Ela se sentiu boba, e percebeu que poderia estar apenas imaginando, então se pôs de pé e limpou a poeira da sua roupa, quando ela levou um susto quando ouviu uma barulho ainda maior. Não, não tinha como ser sua imaginação. Ela podia correr e fugir, mas ela decidiu verificar. Então calmamente ela foi até as árvores que estavam espalhadas irregularmente, deixando umas muito coladas com as outras, ela verificou tudo que seus olhos podiam ver, mas não conseguiu ver nada de anormal, a não ser por uma coruja que a olhava, e a encarava.
   Ani parou e olhou para a coruja que parecia ver cada milímetro da alma de Ani, como se a coruja fosse uma inimiga... Não, Ani olhou mais perto, conseguia olhar diretamente nos olhos da coruja, e percebeu que ela não era uma inimiga, e sim uma amiga, que queria lhe avisar do perigo próximo, como se dissesse: "Olhe para trás". Mas Ani não percebeu isso, e com o ultimo piado da coruja, Ani sentiu uma pancada na cabeça antes que pudesse se virar, caiu no chão e viu uma silhueta se agachar perto dela, mas estava escuro demais para ver o rosto da pessoa, e a escuridão aos poucos tomou por completo os olhos de Ani, e ela ficou inconsciente.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Hora da punição - capítulo 22 - Pista!

   O tempo estava nublado naquela manhã de sexta-feira, o ar estava pesado, a terra estava úmida e uma fina película de névoa já se agarrava ao chão. O cheiro de terra encharcada pairava pelo ar, e entrava nas narinas de quem quer que passasse por ali, e o som tranquilo mas melancólico da água se chocando contra as rochas da praia, cercavam a audição de Lana que atravessara a praia e subira algumas rochas escorregadias cobertas por musgo. 
   Tantas emoções cercavam sua mente: dor, tristeza, incerteza e aquela que ela mais tentava bloquear e porém era a que mais lhe atormentava... a dor da possível perda. Quanto mais Quanto mais ela avançava, mais pesado o seu corpo ficava. Até então não tinha percebido como estava exausta. Sentia sede, fome, frio e acima de tudo angústia. Um incômodo muscular pesava sobre seu ombro, estava enjoada daquele cheiro. daquela brisa... a sua cabeça doía. Mas ela tentava colocar acima de todas essas coisas a esperança que ainda lhe sobrava e seu amor por Daniel, que rejeitaria qualquer verdade dita pela boca, e acreditaria em seus próprios sentimentos, os seus próprios intuitos. 
   Ela parou em cima de uma rocha para respirar, e endireitar o corpo. Estava suja, suando e com a calça um pouco rasgada por conta dos enroscamentos com os espinhos que tivera ao atravessar a floresta. Então aquela menina ofegante procurando por ar, perdeu completamente a respiração quando a névoa de repente ficou menos espessa e ela pode vislumbrar... O SAPATO DE DANIEL!

Hora da punição - capítulo 21 - A terrível dúvida.

- O quê?!- Perguntou Ani em um salto, e logo foi impulsionada de volta para o sofá, por uma forte dor de cabeça.
- Acalme-se Ani!- Falou Petrus- Repita Catarin!
- Lana não está no quarto!-Respondeu ela ainda ofegando por causa do súbito espanto.
- Para onde essa garota foi?- Questionou Nick.- Até ontem ela estava...
- Esperem- alarmou Petrus-, talvez eu saiba onde ela possa ter ido... ou melhor, o porquê ela foi.
- Vocês estão pensando no mesmo que eu?- Perguntou Ani já sentada no sofá.

   Todos se entreolharam, eles sabiam no fundo(mesmo não querendo pensar), que a Lana tinha ido para a ribanceira, não acreditara que o Daniel morrera, e foi conferir sozinha, pois sabia que haveria objeção por parte do grupo, considerando os fatos ocorridos na última saída...
   Mas o que os encabulavam, é o que ela faria depois. Todos encararam a morte de Daniel, menos ela. E quando ela visse, o que faria? Caçaria o Ceifeiro ou... Não! Eles não gostaram ou melhor, tentavam não pensar naquilo.
   Daniel era um dos motivos de Lana querer viver, e sem ele... O que ela faria com si mesma?

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Hora da punição - capítulo 20 - Lana vai a caça!

   "Não, aquilo não podia estar acontecendo", pensava Lana em sua cama, "O Daniel não pode ter morrido, é uma mentira, isso... isso não vai ficar assim"
 
   Na manhã seguinte enquanto Nick, Catarin e Petrus estavam na mesa do café que já mostrava indícios de que o morfo estava perto, Ani ainda estava deitada no sofá, agorá com um saco de gelo na cabeça. Ela estava suja, assim como todos ali. A água tinha acabado, e o único líquido que ainda sobrava era o que eles bebiam no café morno e o que por sorte ainda pingava da torneira de 4 em 4 segundos...
 
- Onde está a Lana?- Perguntou Nick a Catarin.
- Eu não sei.- Ela respondeu. - Ela não é de dormir até tarde, e já deveria ter decido...
- Vá buscá-la, temos que sair daqui!
- Como? Sem o Daniel no controle e... o Josh, fica impossível de sair daqui...
- Daremos nosso jeito!
- Mas...
- Só não podemos ficar aqui!- Interrompeu Nick.
- Certo! - Falou Catarin que logo se levantou e subiu as escadas até ir para o corredor em direção ao quarto de Lana.

- Então...- Começou Petrus- Você acha mesmo que temos chances de sair daqui? Digo, o Daniel e o Josh morreram... A Ani está ferida, e não estamos nas melhores condições...
- Não garoto, eu não acho que vamos conseguir, mas o que seremos se não tentarmos?- Respondeu Nick com a voz baixa.- Ani!- Ele virou o rosto pra ela.- Você está melhor?
- Não.- Ela tinha falado pela primeira vez aquela manhã.- Mas os curativos da Lana não me deixaram piorar...
- Você consegue andar?
- Com quem você acha que está falando, com a sua avó?! É claro que eu consigo andar... Eu acho...

   Catarin deu um grito de cima e antes que Nick pudesse pegar um taco de Golfe, Catarin desceu correndo pelas escadas!

- O que aconteceu Catarin? - Perguntou Petrus.
- A Lana, ela... ela...
- Fale logo mulher! - Disse Ani ainda deitada.
- Ela sumiu...



terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Hora da punição - capítulo 19 - Daniel?!

   Lana ergueu Ani, colocou o braço dela no ombro e saiu em direção a cabana, ignoraria ter de se encontrar com os outros no lugar marcado, sabia que não tinha tempo, mas tomava cuidado com as armadilhas, depois de uns 8 minutos o que pareceu uma eternidade, ela chegou na cabana, abriu a porta com uma pesada(desnecessário), e colocou Ani no sofá, ainda gemendo de dor.
   Lana correu para onde guardava uma maleta de primeiro-socorros, limpou o ferimento de Ani com água e algodão, colocou álcool para estancar limpar mais o ferimento, e aplicou umas Gaze para conter o sangramento, deu um pouco de água para ela beber, abriu sua jaqueta e encostou a cabeça de Ani em uma almofada. A menina ainda gemia, mas com os devidos cuidados, poderia ficar bem. Então Nick e Petrus entraram na pousada com Catarin logo atrás, com os cabelos bagunçados, alguns ferimentos e a roupa um pouco rasgada.

- Vimos que vocês, não foram para o lugar combinado e vinhemos ver se algo tinha acontecido. -Começou Nick.- Ah Meu Deus!- Exclamou ao ver Ani no sofá e logo se agachou.
- Não foi tão bom com os cachorros, e levamos a pior.
- Onde está o Josh?- Perguntou Catarin.
- Bem... ele não sobreviveu. Caiu numa armadilha e... O que houve com você?- Lana perguntou.
- A luta foi feia para nós, 2 cachorros raivosos. Um me atacou e o outro atacou o Daniel.
   Naquele momento Lana percebeu a ausência de Daniel, e perguntou ainda gaguejando:
- O que... onde está o Daniel?
- Lana... eu...
- Fale Catarin! - Lana aumentou a voz. - Vamos! Onde está o D-Daniel?
- Não foi bom com nós e... e...
- N-não... não... você está mentindo, o Daniel não...
- Sim Lana. - Falou Catarin que agora a encarava. - Daniel morreu!

Hora da punição - capítulo 18 - Ani será a próxima?

   O outro cachorro vendo a situação, se apressou em juntar-se no ataque a Lana, mas antes que pudesse viu seu corpo sento ultrapassado por um facão, ele cambaleou e caiu no chão. Ainda com a cabeça sangrando e encostada na rocha, Ani com a mão estendida depois de um desesperado lançamento conseguiu dar um sorrisinho, e tentou ficar de pé.
   No chão, Lana lutava contra a fúria do cachorro que logo foi surpreendido por um chute nas costelas dado poe Ani. Ele caiu no chão, o que pareceu inconsciente o que levou a estranheza das meninas, como um cachorro tão bem treinado, e sobre-animal, pereceu com um chute? Antes que pudessem pensar Lana se levantou, se afastou de Ani e olhou pra si mesma, suas mão sangravam, e estava coberta de areia, mas logo aquele nojo, se transformou em lágrimas por Josh, ela vira ele morrer, e ainda estava assim a alguns metros.
   Ani deu de ombros, e olhou pra baixo, então escutou um barulho e ergueu a cabeça antes de ver o cachorro que havia chutado se levantar de seu fingimento e saltar para o ataque em direção a Lana. Ani foi mais esperta a tempo de empurrar Lana, mas não tão rápida a ponto de desviar e cair no chão, com o cachorro estraçalhando seu braço. Lana se levantou, pegou o facão de Ani e cortou a cabeça do cachorro.
   Mas Ani estava semi-inconsciente e perdendo sangue!

Hora da punição - capítulo 17 - Não se esqueçam das armadilhas!

   Lana, Ani e Josh, caminhavam em direção a praia, assim que chegassem- por planejamento de Daniel- as coisas seriam mais fáceis. Porém nem sempre é como esperamos que seja e isso aconteceu.
   Enquanto Lana ainda estava no pior clima com Ani, Josh estava suando, era como se ele soubesse que algo estava próximo, e ele sempre foi bom com essas coisas.
   Como se em num passe de mágica, eles escutam um rosnado e logo um cachorro salta por traz de uma rocha, atacando Josh. Lana e Ani tentam voltar pra ajudá-lo mais outro cachorro aparece as cercando, Ani tenta atacar com seu bastão, mas a areia por algum motivo ainda molhada dificulta seu deslocamento, e ela acaba por errando o alvo, abrindo a guarda e dando tempo suficiente para o cachorro a atacar. Com o impacto ela cai para trás batendo a cabeça em uma rocha e ficando entre o sono e a ação. Vendo que a Ani não ia sair do chão naquelas circunstâncias, Lana avança no cachorro com o taco de Golfe, mas ela não contava com a estrutura do cachorro, por alguma razão ele não era como os outros, e quebrou o taco com uma mordida.
   Lana de afastou para trás repleta de medo.

- C-como...?
 
   Ela viu o cachorro soltar uma cara de sarcasmo, e ela mesmo não acreditou no que via. Mas distante delas, Josh lutava pela sua vida, contra o cachorro, o martelo era pesado e dificultava os movimento, o que dava uma vantagem extra ao cachorro, que além disso parecia super ágil. O peso fez seus membros ficarem cansados, e ele viu que naquele curto espaço, o cachorro teria vantagem, e ele ia acabar virando ração, então decidiu buscar uma falha na guarda do cachorro e fugir, quando ele estivesse em um lugar amplo, surpreenderia o cachorro com um forte ataque.
    Mas tenho que lhes contar, que não foi isso que aconteceu. Josh tentou correr assim que viu uma falha na cobertura do cachorro, virou pra esquerda e correu o mais rápido que possível, o cachorro acompanhou na mesma velocidade, mas depois de uma árvore diferente na floresta o cachorro parou, Josh conseguiu olhar pra trás e ver o cachorro recuar, mas não foi a tempo de anular seu destino. Com medo Josh se esquecera das armadilhas, e o que ele não havia considerado aconteceu, ele pisou em uma armadilha de ursos, que ultrapassou a sua perna rasgando sua pela, quebrando seu osso e jorrando sangue, ele se curvou de dor, a armadilha foi tão friamente calculada, que quando ele se curvou uma flecha saiu da árvore e ultrapassou seu crânio.
   A uma distância, Lana consegui ver, e começou a gritar; com a atenção em Josh, o cachorro a atacou!

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Hora da punição - capítulo 16 - Traição!

   Daniel e Catarin se encaminhavam para as montanhas, mesmo com o risco da altura, ele sabia que poderia ser mais fácil jogar os cachorros dali com o plano certo. Por alguns minutos nada aconteceu, e como se já os esperava ali um cachorro pulou de um arbusto com os dentes virados para Daniel.
   Daniel retirou da bolsa um cano de ferro grosso e que com certeza acabaria com o cachorro se usado da maneira correta. Catarin até então não havia retirado nada da e se mostrava firme. O cachorro não esperou apresentações e atacou Daniel, mesmo com o perigo Catarin não se moveu e em algum tempo de luta Daniel já sangrando e com o cachorro ainda lutando pela sua vida, se encaminhou com ele, até a beirada da montanha e antes que ele o atirasse, o cachorro já estava caído e ele não precisou jogá-lo então se virou para Catarin que tinha se posto atrás de si e perguntou com completa indignação:
- Por que você não me ajudou? Você viu o cachorro e...
- Pare Daniel!
- O quê?
- Isso não devia acontecer, mas parece que não existe outra maneira.
- O quê, do que você está falando?- perguntou Daniel completamente confuso.
- Se é que sua alma ainda pode ter alguma, que ela vá na paz!

   Sem dar o tempo de raciocínio a Daniel, Catarin retirou a adaga do bolso e enfiou no abdômen de Daniel que colocou os olhos para fora e sem respiração olhou para Catarin.

- O que você?...
- Me perdoe.

   Catarin o empurrou, ele tropeçou no cachorro e caiu daquela montanha.

   Catarin se virou e com a cabeça baixa retornou de onde tinha vindo.

Hora da punição - capítulo 15 - Nick, a fúria inabalável!

   Nick gritou:
- Aqui!
   Os cachorros o olharam e em meio a latidos e rangidos de dentes Nick apertou com força o bastão e foi a luta, primeiro atingiu um cachorro no maxilar com toda a força, o cachorro caiu no chão semi-inconsciente e o outro avançou, mas antes de uma possível mordida, Nick desviou para o lado e numa velocidade maior chutou o cachorro antes desse pousar no chão. Nesse breve momento o outro que estava a pouco inconsciente já recuperara as forças, e mesmo com sangue escorrendo da boca ele se pôs de pé(ou patas) com os dentes para fora da boca, não demorou muito até que os dois cachorros cercassem Nick, um cachorro tentou abocanhar a perna de Nick que pouco se safou, mas não foi o bastante para conter o outro cachorro que aproveitou a distração e com um salto jogou Nick no chão, e começaram uma luta, Nick tentava abrir a boca do cachorro que contorcia-se para se soltar movendo a cabeça rapidamente, o outro não esperou tempo até morder a verna de Nick e começar a puxá-la e ferir mais ainda o garoto. Petrus que até então estava em pânico, tentou chegar mais perto, porém a roda de suas cadeiras se chocara com uma pedras e jogou o menino no chão. Ele tentou se arrastava para mais perto ainda com o machado na mão, mas os cachorros nem lhe davam atenção Nick conseguiu se livrar do cachorro que até então estava em cima dele, e com um movimento preciso acertou a cabeça do qual lhe mordia na perna o deixando inconsciente ou talvez até matando, o outro rosnava e movia-se em volta de Nick esperando a posição certa de atacar, Nick foi primeiro e com um ataque rápido o jogou contra uma rocha e esse cachorro então caiu.
  Petrus  ainda estava no chão, e com a ajuda de Nick voltou a cadeira.
- E então, você está bem?- Perguntou Nick ainda sem fôlego.
- Quem devia estar perguntando isso sou eu!
- Nah. Não se preocupe comigo, agora vamos, eles podem não terem sido os únicos em nosso encalço.