Daniel e Catarin se encaminhavam para as montanhas, mesmo com o risco da altura, ele sabia que poderia ser mais fácil jogar os cachorros dali com o plano certo. Por alguns minutos nada aconteceu, e como se já os esperava ali um cachorro pulou de um arbusto com os dentes virados para Daniel.
Daniel retirou da bolsa um cano de ferro grosso e que com certeza acabaria com o cachorro se usado da maneira correta. Catarin até então não havia retirado nada da e se mostrava firme. O cachorro não esperou apresentações e atacou Daniel, mesmo com o perigo Catarin não se moveu e em algum tempo de luta Daniel já sangrando e com o cachorro ainda lutando pela sua vida, se encaminhou com ele, até a beirada da montanha e antes que ele o atirasse, o cachorro já estava caído e ele não precisou jogá-lo então se virou para Catarin que tinha se posto atrás de si e perguntou com completa indignação:
- Por que você não me ajudou? Você viu o cachorro e...
- Pare Daniel!
- O quê?
- Isso não devia acontecer, mas parece que não existe outra maneira.
- O quê, do que você está falando?- perguntou Daniel completamente confuso.
- Se é que sua alma ainda pode ter alguma, que ela vá na paz!
Sem dar o tempo de raciocínio a Daniel, Catarin retirou a adaga do bolso e enfiou no abdômen de Daniel que colocou os olhos para fora e sem respiração olhou para Catarin.
- O que você?...
- Me perdoe.
Catarin o empurrou, ele tropeçou no cachorro e caiu daquela montanha.
Catarin se virou e com a cabeça baixa retornou de onde tinha vindo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário