terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Capítulo 2 - A fuga



Estar preso em uma sala de hospital, deitado numa cama, só com o barulho distante da TV era horrível, mas uma queda do 5º andar do Hospital Central de Nova York, era quase tão ruim.
Enquanto o policial conversava com um dos médicos, eu entendi o que estava acontecendo. Aparentemente eu tinha provocado um incêndio gingante e basicamente acionado todos os centros de bombeiros da cidade. A coisa tinha se expandido e em poucas horas um bairro inteiro precisou ser evacuado.
Pulei da cama ainda um pouco tonto e corri para uma janela próxima. Devia ter umas três viaturas rondando o hospital, eu estava na ultima sala da ala leste. Um caminhão de lixo estava passando, logo ele pegaria a grande lixeira ali embaixo e jogariam na fedida caçamba. Mas eu não podia ficar aqui. Eu não sei nem se meu nome realmente é Luca, quanto mais saber responder qualquer pergunta que eles me façam sobre esse incidente. Eu não podia sair, pela porta, o policial estava acompanhado com mais 3 outros companheiros. Pular da janela seria suicídio, eu não sobreviveria, e talvez os policiais me vissem. Então, o plano se formou na minha cabeça.
Me certifiquei que ninguém estivesse olhando e me atirei. Só quando eu estava caindo pensei como meu plano foi babaca, mas deu certo. Eu cai direto na grande lata de lixo. Eu ouvi longe o alarme policial ser acionado, mas a lata de lixo já tinha sido erguida e eu fui jogado de encontro a vários outros sacos cheios de sacos podres. Ainda bem que o lixo da lata não era do hospital, imagina cair em um monte de seringas e agulhas usadas...
Eu fiquei deitado controlando a respiração enquanto o caminhão partia para o bairro vizinho e as viaturas estavam enfurecidas pelas ruas, procurando um jovem foragido acusado de provocar um incêndio em bairros de Nova York.

domingo, 9 de novembro de 2014

O Enigma de Luca

   Primeiro tudo estava escuro. Depois... Veio a tortura. 
   Parecia que meu corpo ia explodir, tudo doía, minha cabeça martelava, minha coluna queimava. Tentei mover os dedos, mas eu não tinha mais controle do meu corpo, eu não sabia quanto tempo havia passado, poderia ser apenas um segundo, ou uma total eternidade, a única coisa que eu sabia é que a agonia parecia não ter fim. E então, eu abri os olhos. 
   Quando você abre os olhos pela primeira vez numa manhã quente de verão, eles começam a doer. Eu abri os meus diretos pra refletor enorme de uma sala. Tudo girava e quando parou, meus olhos foram se acostumando. Primeiro eu vi as portas de vidro, depois o painel que media batimentos cardíacos, e depois eu olhei pros meus dedos repletos de fios. 
  - Ele acordou, venham! - Uma voz feminina gritou e um grupo de pessoas entrou correndo na sala. Uma enfermeira gorda com uma mono-selha se aproximou com uma seringa ameaçadora e começou a mexer em umas bolsas de soro. Um médico velho e baixinho com aparência alemã começou a mexer no painel; e um outro alto e moreno olhou pra mim com seriedade... E então eu notei que ele não era um médico, era um policial. Tinha os traços duros e sua expressão apesar de séria, emanava medo. 
   - Fique encostado - Falou o médico baixinho. E então se aproximou com uma espécie de lanterna e começou a mexer nos meu olhos, fez umas anotações e depois perguntou: Você consegue me entender?
   Eu não sabia o que responder, a ultima coisa que eu poderia dizer é que eu estava entendendo algo. Então o policial moreno olhou pra mim e falou:
   - Luca? - E retirou um bilhete do bolso, esperando que isso me lembra-se algo. Não funcionou. - Bem, seja como for... Você está em sérios problemas rapazinho. 
   - O que houve? Onde eu estou? Quem são vocês? O que são esses fios? Quem... - Minha cabeça girou ainda mais rápido. - Quem sou eu?
   - Esperávamos que você respondesse algumas perguntas. - Respondeu isso numa voz ainda mais grave. - Mas parece que nós que teremos que fazer isso. Descanse um pouco, você terá muito tempo pra conversar conosco. 
   E então eles começaram a sair da sala. Olhei para um televisão pequena erguida a uns dois metros e meu sangue congelou. Estava passando um noticiário, um helicóptero caiu num posto de gasolina e tudo havia explodido. Então aconteceu a coisa mais improvável do mundo. Das chamas saiu um garoto branco de cabelos pretos, de calça jeans e uma camisa roxa. Ele saiu cambaleando e sem sequer uma única queimadura, então ele desmaiou e as filmagens mudaram para o âncora comentando sobre o assunto. Eu não consegui ouvir o que ele dizia, aliás, nem teria prestado atenção, porque no reflexo da televisão, o garoto de camisa roxa, me encarava de uma cama de hospital. 

domingo, 9 de março de 2014

Mande sua história de Terror!

  Eu estou pensando em voltar com o Blogger, mas ando sem conteúdo, então se você tem um conto de terror, ou uma fanfic qualquer(de terror, é claro) e quer compartilhar, mande para o meu e-mail pessoal: matheus_99love@hotmail.com

ou entre em contato comigo no Facebook: https://www.facebook.com/MatheusDuarte.Yuki

domingo, 19 de janeiro de 2014

Hora da punição 2 - Epílogo

   As folhas caíam das árvores, Lana ia pra escola com a cabeça baixa, será que tudo não passou de um sonho? Quanto tempo ela dormiu pra sonhar tudo aquilo? Ela ficou com medo, aquele pesadelo foi terrível, Catarin tinha ido na casa da avó, e logo chegaria. Lana tropeçou, deixou cair um livro mas não caiu no chão, ela se abaixou pra pegar o livro e quando se levantou, Nick estava lá parado a encarando como um pedaço de carne.

- E então, Lana? Não é? - Ele perguntou mordendo o lábio.
- Sim, Nick. Nós fazemos Biologia juntos...
- Então, eu sou do time de Futebol da escola.
- Hum... Que legal, olha eu estou apressada então... tchau.

   Ela tentou se livrar dele, mas ele entrou na sua frente.

- Ei ei, calma. As aulas só começam daqui a 20 minutos...

   Lana tentou não encarar, logo o Nick estava na sua frente? Ela não podia deixar de imaginar o que tinha sonhado.

- Mas, eu sempre chego adiantada na aula, e...
- Okay, não irá demorar muito, que tal passar seu telefone?
- Hum... eu não tenho...
- Ah, e o que é isso no seu bolso? - Nick apontou. Lana sabia que o seu telefone estava lá...
- Bom, eu...
- Ah Lana, não fique com vergonha, vamos marcar de tomar um café? Um cineminha...
- Não obrigado, estou um pouco ocupada ultimamente e...
- É sua ultima chance Lana , você pode ter todo esse pedaço de carne de 1ª aqui , e sem fazer nenhum sacrifício , é só aceitar sair comigo .
- Ah , eu não quero ser chata Nikolas , Mas ...
- Então não seja , aceite .

- Não , Obrigado

Nick segura o pulso de Lana e seu coração pareceu congelar, ela sabia que já tinha visto isso em algum lugar, ele diz :
- Eu não aceito ``Não´´ como resposta. - Lana viu nos olhos de Nick, um menino enganado pelo que já tinha acontecido.

- EI ! , ele está lhe incomodando Lana ? - Lana se vira, e vê Daniel chegando com Nick... Sua mão começou a suar, então ela viu ao longe Carlota os observando, Ani chegando com aquela cara sarcástica de quem iria soltar mais uma piadinha, e viu o ônibus que Catarin sempre pegava parar, Lana sabia o que ia acontecer, mas ela não sabia como impedir, ela tinha que impedir, Lana ia mudar o destino, ia desafiar a morte... Ela tinha que fazer isso, mas será que conseguiria? Lana estava num jogo mortal... E dessa vez, ela não falharia.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Hora da punição 2 - capitulo 32(Final) - Tudo não passou de um sonho?

   O tempo se passou, e Daniel, Lana, Nick e Ani, estavam unidos, em volta de uma caixão negro, sem conteúdo. Eles não podia acreditar, todo esse tempo, Catarin só havia feito aquilo pra proteger quem amava. E não pode declarar seu amos, para aquele que se apaixonara.
   O caixão, foi para baixo da terra e coberto por flores e terra, eles sabiam que a água tratara de levar os corpos para o fundo do mar. Ouviram as notícias da tempestade no litoral. Mas mesmo assim, queria prestar uma ultima homenagem a Catarin. Depois que tudo acabou, eles voltaram as suas vidas, continuaram a demonstrar, que estavam felizes. Tentavam com um sorriso esconder a história por trás de suas vidas.
   Lana  estava sentada na sua cama, quando ouviu um chamado: "Lana, Lana!", seu mundo começou a desabar, um clarão tomou conta do seu quarto. Era a voz de Catarin. "Lana, acorde, é a hora de ir pra escola".

Hora da punição 2 - capitulo 31 - O diário de Catarin

   Lana sabia onde encontrá-lo, assim que acharam os peneis sumidos dos carros, tocaram fogo na cabana, e então partiram. Daniel carregava tenso, a moto de Josh em cima de sua caminhonete. Tentando arrumar uma história pra explicar a família de Josh.
   Eles voltaram e foram ao posto policial, já sabiam da história que teriam que contar. Uma farra de jovens numa floresta de caça. Todos sabiam o que tinha que contar, a "mentira perfeita". 2 dais depois de terem voltado, e liberados do hospital. Eles foram até Lana que os havia ligado. Ela estava com um pequeno caderno de veludo vermelho nas mãos. O dia estava cinza, o ar pesado. Nick estava com os cachos loiros suados, caindo em sua testa. Ani ainda enfaixada no braço, estava com a mãos no bolso da blusa listrada. Daniel que parecia estar cansado do velório de Josh, estava com a cabeça baixa, e não havia falado nada a dias.
   Lana tinha saído da Igreja. A menina estava com um vestido preto, o coração pesado, e segurava o choro. Eles se sentaram ao redor de uma fonte de água, então Lana quebrou o silêncio.

- Eu... Eu achei o diário de Ca...- Sua garganta ficou seca ao tentar pronunciar o nome, acompanhada de uma vontade imensa de chorar. - Catarin... Eu não li ainda, queria espera vocês... - Ela abriu o diário e então passou para uma página marcada com uma fita vermelha. - Lana, Daniel, Nick, Josh e Ani, talvez eu não tenha sobrevivido pra contar-los, por isso, eu queria... Eu queria dizer o quê... - o "o quê" havia sido riscdo - o porquê eu havia feito isso. A 2 meses atrás, me telefonaram, era ele... o Ceifeiro, minha família havia viajado, e ele sabia onde eles estavam, ele monitorava a minha casa, e disse todos os costumes rotineiros. Ele me ameaçou, disse que se eu não o ajudasse, ele mataria meus pais. No começo eu fiquei com receio, mas ele prometeu não matar, porquê se já o quisesse, havia feito. Ele só queria nos assustar, como sempre fazia. Mexer com a nossa mente... Eu tentei me matar pra me livrar, se lembra Lana? Quando eu estava no hospital, por "ingerir produtos de limpeza por descuido", foi só uma tentativa de me livrar da possível culpa. Então, ele começou a me ameaçar mais, quebrava minha janela com pedras enroladas em bilhetes de ameaças, matava animais e pendurava na minha varanda, jogava cobras no meu terraço, e me enviou a cabeça do meu cachorro. Então, eu aceitei. Não por mim, mas por minha família. Minha mãe caiu em coma, por algum motivo, e ele disse que poderia tirá-la se eu o ajudasse. Então, eu aceitei, mas eu queria arrumar um jeito de acabar com ele, eu tenho meus planos, e sei que talvez consiga, mesmo que tenha que me sacrificar pra acabar com ele. Por esse motivo vocês devem estar lendo, eu devo não ter sobrevivido, então eu queria -  Lana não conteve o choro e então foi consolada por Daniel, até que voltou a ler. - eu queria, dizer algo que talvez eu não tenha dito. Me perdoem, Nick, e não gostava de você, mas há um tempo, você provou ser mais que um menino metido, você era um homem corajoso. Ani, eu sempre me desentendi com você, mesmo quando ficamos amigas, eu sempre discutia, por qual filme colocar, ou qual o sabor de chocolate... Só queria dizer que mesmo com as implicância, eu sempre gostei de você. Daniel, eu só queria entender como você conseguiu ler todos aqueles livros... eu me canso de ler até revistas de moda que vem com imagens... enfim, eu queria agradecer por sempre cuidar do grupo, de ser "O Cérebro", e pedir que cuida da minha amiga. Lana, eu acho que não tenho muito a dizer a você, porquê você é como uma irmã, e eu nunca... te escondi nada... Que interessante, a primeira vez que eu escondi por um tempo, e não estou aqui pra contar história. Só viva sua vida e siga os seus sonhos... Eu sempre estarei olhando por você. E Josh, eu sei que eu sempre me fiz de difícil, mas foi só pra esconder, que eu sou completamente apaixonada por você, só fico triste por não poder te contar pessoalmente. Então é isso, me perdoem, eu não quero morrer como uma traidora, e me façam um favor, cuidem da minha família.