Lana sabia onde encontrá-lo, assim que acharam os peneis sumidos dos carros, tocaram fogo na cabana, e então partiram. Daniel carregava tenso, a moto de Josh em cima de sua caminhonete. Tentando arrumar uma história pra explicar a família de Josh.
Eles voltaram e foram ao posto policial, já sabiam da história que teriam que contar. Uma farra de jovens numa floresta de caça. Todos sabiam o que tinha que contar, a "mentira perfeita". 2 dais depois de terem voltado, e liberados do hospital. Eles foram até Lana que os havia ligado. Ela estava com um pequeno caderno de veludo vermelho nas mãos. O dia estava cinza, o ar pesado. Nick estava com os cachos loiros suados, caindo em sua testa. Ani ainda enfaixada no braço, estava com a mãos no bolso da blusa listrada. Daniel que parecia estar cansado do velório de Josh, estava com a cabeça baixa, e não havia falado nada a dias.
Lana tinha saído da Igreja. A menina estava com um vestido preto, o coração pesado, e segurava o choro. Eles se sentaram ao redor de uma fonte de água, então Lana quebrou o silêncio.
- Eu... Eu achei o diário de Ca...- Sua garganta ficou seca ao tentar pronunciar o nome, acompanhada de uma vontade imensa de chorar. - Catarin... Eu não li ainda, queria espera vocês... - Ela abriu o diário e então passou para uma página marcada com uma fita vermelha. - Lana, Daniel, Nick, Josh e Ani, talvez eu não tenha sobrevivido pra contar-los, por isso, eu queria... Eu queria dizer o quê... - o "o quê" havia sido riscdo - o porquê eu havia feito isso. A 2 meses atrás, me telefonaram, era ele... o Ceifeiro, minha família havia viajado, e ele sabia onde eles estavam, ele monitorava a minha casa, e disse todos os costumes rotineiros. Ele me ameaçou, disse que se eu não o ajudasse, ele mataria meus pais. No começo eu fiquei com receio, mas ele prometeu não matar, porquê se já o quisesse, havia feito. Ele só queria nos assustar, como sempre fazia. Mexer com a nossa mente... Eu tentei me matar pra me livrar, se lembra Lana? Quando eu estava no hospital, por "ingerir produtos de limpeza por descuido", foi só uma tentativa de me livrar da possível culpa. Então, ele começou a me ameaçar mais, quebrava minha janela com pedras enroladas em bilhetes de ameaças, matava animais e pendurava na minha varanda, jogava cobras no meu terraço, e me enviou a cabeça do meu cachorro. Então, eu aceitei. Não por mim, mas por minha família. Minha mãe caiu em coma, por algum motivo, e ele disse que poderia tirá-la se eu o ajudasse. Então, eu aceitei, mas eu queria arrumar um jeito de acabar com ele, eu tenho meus planos, e sei que talvez consiga, mesmo que tenha que me sacrificar pra acabar com ele. Por esse motivo vocês devem estar lendo, eu devo não ter sobrevivido, então eu queria - Lana não conteve o choro e então foi consolada por Daniel, até que voltou a ler. - eu queria, dizer algo que talvez eu não tenha dito. Me perdoem, Nick, e não gostava de você, mas há um tempo, você provou ser mais que um menino metido, você era um homem corajoso. Ani, eu sempre me desentendi com você, mesmo quando ficamos amigas, eu sempre discutia, por qual filme colocar, ou qual o sabor de chocolate... Só queria dizer que mesmo com as implicância, eu sempre gostei de você. Daniel, eu só queria entender como você conseguiu ler todos aqueles livros... eu me canso de ler até revistas de moda que vem com imagens... enfim, eu queria agradecer por sempre cuidar do grupo, de ser "O Cérebro", e pedir que cuida da minha amiga. Lana, eu acho que não tenho muito a dizer a você, porquê você é como uma irmã, e eu nunca... te escondi nada... Que interessante, a primeira vez que eu escondi por um tempo, e não estou aqui pra contar história. Só viva sua vida e siga os seus sonhos... Eu sempre estarei olhando por você. E Josh, eu sei que eu sempre me fiz de difícil, mas foi só pra esconder, que eu sou completamente apaixonada por você, só fico triste por não poder te contar pessoalmente. Então é isso, me perdoem, eu não quero morrer como uma traidora, e me façam um favor, cuidem da minha família.