Ao ver Catarin caindo, Lana se fez esquecer do que ela havia feito, e com um impulso mais rápido do que ela imaginava ter, se lançou a ponta, caindo e segurando a mão da amiga.
- Catarin! Segure!
- Não Lana, solte! - Catarin implorou, e Lana percebeu que Petrus estava agarrado a perda de Catarin, que tentava chutá-lo, e o atingiu no rosto deixando a marca de sua bota bem em sua testa. Ele se remexia, e enfiou sua faca no tornozelo de Catarin, que havia perdido a bota na descida. Ela gritou, então se virou pra Lana. - Solte, eu não mereço viver!
- Não, você foi obrigada a fazer, se segure! - O resto do grupo se agarraram em Lana, e a ajudavam. Lana começou a chorar, novamente a vida de uma pessoa estava em suas mãos. Primeiro Carlota, agora Catarin.
- Solte! - Ela implorou, e outra vez atingiu o rosto de Petrus que perdeu a faca, e um dente.
- Não! - Gritou Daniel. Lana foi levada pra frente então Nick a segurou, seguido por Ani e Daniel.
- Puxem! - Gritou Daniel, e foi obedecido.
- Lana - Catarin também chorando conseguiu falar - Me perdoe por tentar matar seu namorado, não era pra ninguém morrer.
- Você não vai soltar - Pedia Lana.
- Escute, eu imaginei que algo desse errado, e se eu não Ahhh!! - Petrus havia mordido Catarin, e ela continuou- e se eu não pudesse me explicar, não queria morrer como uma traidora. Você sabe onde está o meu diário, e sabe onde está a chave. Leia-o Me desculpe!
- Não, você vai nos explicar, você não vai morrer! Puxem! - Ela se virou pra o grupo que a obedecia. Petrus lutava contra a perna de Catarin, e Lana sentiu a dor nas mãos.
- Me desculpe. Todos vocês... Me desculpem - Foram as ultimas palavras de Catarin. Então ela se soltou das mãos de Lana, e caiu com Petrus ribanceira abaixo.
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